- DOP

Tipo
Frutos frescos
Região
Açores
Descrição
Frutos sãos, inteiros e firmes, provenientes da espécie Ananas comosus (L) Merril da família das Bromeliáceas e variedade Cayene "folhas lisas". Tem forma cilíndrica, ligeiramente afusado, com casca de cor laranja forte e polpa amarela translúcida. Apresenta, no seu interior e ao centro, um tronco duro que vai desde a coroa ao pedicelo.
Particularidades
Coroa simples com aspecto fresco, de dimensão entre 1/3 e 1/4 do comprimento do fruto,
História
A presença do ananás em São Miguel remonta aos séculos XVII e XVIII. As ilhas portuguesas do Atlântico foram um palco da introdução e expansão de novas culturas. Assim, os portugueses descobriram o ananás no Brasil e trouxeram-no para os Açores. Objecto de natural curiosidade da época, o ananás foi cultivado em estufas como cultura experimental e curiosidade botânica ornamental. A partir do século XIX o ananás passa a ser encarado enquanto produto com potencial para a economia açoriana. A necessidade de encontrar um substituto para a laranja, proveniente de pomares de citrinos já afectados pela doença da gomose, foi a causa da procura de um novo produto que preenchesse a lacuna deixada por esse fruto no circuito comercial de exportação.
Saber fazer
O Ananás dos Açores/São Miguel é produzido em estufas de vidro utilizando técnicas de cultivo tradicionais: aplicação de “fumos” e utilização de “camas quentes” à base de matéria vegetal. Ao fim de um período de dois anos, desde a plantação até à colheita, obtém-se um fruto de qualidades ímpares de aroma e sabor e que, apesar de ser cultivado sem pesticidas, tem poucas pragas e doenças.
Produção
O "ananás dos Açores/São Miguel" é produzido na área geográfica constante do Despacho SRAP/94/2 do Secretário Regional de Agricultura e Pescas da Região Autónoma dos Açores, de 01/02/1994 publicado no Jornal Oficial da RAA, IIª Série nº 5, de 16/9/98;; Reconhecida a Denominação de origem pelo Despacho acima; Registada e protegida a Denominação de Origem Açores, para ananás, pelo Regulamento (CE) nº 1107/96, de 12-06 - JO L 148/1, de 21-06;
Área geográfica de produção
Distritos
S.MIGUELForma de utilização
Em fresco, simples ou em salada de fruta, ou ainda como ingrediente da doçaria tradicional e também em sumos, conservas, compotas, licores, etc.
Forma
CILÍNDRICA
Peso
de 900,00g a 1,50kg
Cor Exterior
LARANJA
Cor Interior
AMARELA
Suculência Interior
SUMARENTA
Aroma Interior
FRUTADO
Sabor Interior
AGRI-DOCE
Apresentação Comercial
Apresenta-se em caixas, podendo estas ser de madeira, de cartão e de poliestireno expansível.
Bibliografia/Fonte
Caderno de Especificações "Ananás dos Açores"; Profrutos - Cooperativa de Produtores de Frutas, Produtos Hortícolas e Florícolas de S. Miguel, C.R.L.
MELÃO CASCA DE CARVALHO DO VALE DO SOUSA
Fruto de casca bem firme, bastante aromático, com sabor activo, equilibrado entre o doce e o apimentado, apresentando alto teor de açúcar em comparação com outros ecótipos cultivados noutras zonas. A polpa é sumarenta, mas não em excesso, tem textura vítrea com ou sem fibras, de cor variável sendo maioritariamente encontrada a cor salmão. Quando maduro as sementes ficam soltas, fazendo ruído ao sacudir o fruto.
ANONA DA MADEIRA - DOP
"Anona da Madeira" são os frutos das diversas variedades da família das Annonaceae, género Annona, espécie Annona cherimola Mill. (correspondente à A. tripetala de Aiton). Caracterizam-se por terem forma cordiforme, sendo a superfície, em correspondência com cada carpelo, mais irregular na base do fruto do que no ápice. A epiderme é mais ou menos lisa ou apresenta pequenas protuberâncias de forma cónica. Casca fina e delicada.Consoante a variedade, a coloração varia entre o verde claro, o verde amarelado e o verde bronzeado. O índice de sementes oscila entre seis a nove por cada 100 g de polpa. O teor em açúcar varia entre os 17,5 e os 21 °Brix. O peso das anonas oscila entre os 100 g e 2 kg, sendo o peso médio de 450 g.
CEREJA DE ALFÂNDEGA DA FÉ
"Cereja de Alfândega da Fé" é o fruto proveniente de diversas variedades de cerejeira (Prunus avium L) tradicionalmente cultivadas no concelho de Alfândega da Fé e áreas limítrofes. Apresenta polpa dura, crocante, açucarada, muito sucosa e de perfume ligeiramente acentuado, sendo resistente ao rachamento.
MAÇÃ DE PORTALEGRE - IGP
Fruto proveniente da macieira (Malus Spp.), variedade bravo. As características edafo-climáticas da região proporcionaram o desenvolvimento de uma maçã Bravo com características diferentes (coloração e dimensões) das obtidas na Beira. É uma maçã média, redonda, achatada, de cor amarela esverdeada, com manchas rosáceas e pedúnculo curto, com cheiro pronunciado, e com sabor acentuado e muito doce. Resulta provavelmente de um cruzamento de maçã Camoesa e de uma Melapio ou afim. O seu calibre varia entre 60 e 70 mm.
- IGP
Citrinos provenientes de diversas espécies - Laranjeiras, Clementinas, Tangerineiras, Toranjeiras e Limoeiros e variedades. Os frutos caracterizam-se genericamente pela sua casca fina, lisa, de cor intensa, homogénea e típica da respectiva variedade e pelo seu elevado teor de sumo, particularmente doce.
FIGO FRESCO DE TORRES NOVAS
O figo colhido em fresco provém de figueirais situados na região de Torres Novas e concelhos limítrofes. Consoante a época de produção, os figos designam-se por lampos (Maio e Junho) e vindimos ( Julho - Setembro). As principais variedades exploradas nesta região, segundo a nomenclatura anterior, são a Princesa, Lampa Preta e Maia, no que diz respeito aos lampos; Princesa, Pingo de Mel, da Ponte, Palmares, Bêbera Branca e Burjassote Branco no que diz respeito aos vindimos. É um fruto de características organolépticas bem marcadas, evidenciando grandes qualidades nutritivas. O figo é rico em vitaminas B e C, contém elevados teores de sais minerais, especialmente cálcio, fósforo e potássio. O seu valor calórico (80 calorias/100g) elege-o como um bom alimento energético. Variedade Princesa - O fruto é piriforme e de grande calibre (12 figos/kg). Epiderme amarelada, polpa clara, carnudo e doce. Maturação em finais de Maio. Variedade Lampa Preta - O fruto é piriforme e de bom calibre (16 figos/kg). Epiderme verde com laivos violáceos. Polpa rosada, carnuda e doce. Maturação na 1ª quinzena de Junho. Variedade Maia - O fruto é turbinado e de grande calibre (10 figos/kg). Epiderme amarelada. Polpa clara, doce. Variedade Pingo de Mel - Fruto piriforme e de bom calibre (23 figos/kg). Epiderme amarelada. Polpa muito clara, muito doce e sumarenta. Maturação na 1ª quinzena de Agosto. Variedade Da Ponte - Fruto globoso e de calibre médio (24 figos/kg). Epiderme verde. Polpa rosada e doce. Maturação na 1ª quinzena de Agosto. Variedade Palmares - Fruto turbinado e de bom calibre (20 figos/kg). Epiderme verde amarelada. Polpa clara e doce. Maturação na 1ª quinzena de Agosto. Variedade Bêbera Branca - Fruto piriforme e de grande calibre (18 figos /kg). Epiderme rosada. Polpa carmim, doce e sumarenta. Maturação na 2ª quinzena de Agosto. Variedade Burjassote Branco - Fruto piriforme e de bom calibre (22 figos/kg). Epiderme verde amarelada. Polpa rosada, doce e sumarenta. Maturação na 2ª quinzena de Agosto. OUTRAS DENOMINAÇÕES: Fruto dos Amores.