Produtos

ANONA DA MADEIRA - DOP

Tipo

Frutos frescos

Região

Madeira

Descrição

"Anona da Madeira" são os frutos das diversas variedades da família das Annonaceae, género Annona, espécie Annona cherimola Mill. (correspondente à A. tripetala de Aiton). Caracterizam-se por terem forma cordiforme, sendo a superfície, em correspondência com cada carpelo, mais irregular na base do fruto do que no ápice. A epiderme é mais ou menos lisa ou apresenta pequenas protuberâncias de forma cónica. Casca fina e delicada.Consoante a variedade, a coloração varia entre o verde claro, o verde amarelado e o verde bronzeado. O índice de sementes oscila entre seis a nove por cada 100 g de polpa. O teor em açúcar varia entre os 17,5 e os 21 °Brix. O peso das anonas oscila entre os 100 g e 2 kg, sendo o peso médio de 450 g.

Declaração nutricional

por 100 g ou por 100 ml do produto
Energia (Kcal)
Lípidos (g)
Dos quais saturados (g)
Hidratos de carbono (g)
Dos quais açúcares (g)
Fibra (g) 3,2
Proteínas (g)
Sal (g)

Variantes

"Madeira"; "Funchal"; "Perry Vidal" e "Mateus".

Particularidades

Fruto subtropical, produzido na Madeira, de sabor sub-ácido, delicado e de perfume acentuado e gosto próprio, único e inconfundível.

História

A anoneira terá sido introduzida na llha da Madeira "circa 1600", por madeirenses retornados do Peru, de onde a planta é originária. São várias as referências documentadas sobre a existência da espécie Annona cherimola Mill. na Madeira. Em 1897, M. Grabbam escreve no «Journal of the Jamaica Agricultural Society», «. . . many of the estates on the warm southern slopes of the island, formely covered with vineyards, have now been systematically planted with cherimoya. The fruits vary in weight between three and eight pounds, excepcionally large ones may reach 16 pounds and over . . .». Ainda em relação à excelência das características da anona da Madeira, Sarmento, 1945 escreve «. . . Percorrendo a obra imensa do botânico e horticultor George Dom, em quatro grossos volumes - General History of the Dichlamydeous Plants - onde são descritas 47 espécies de género Anona e algumas das variedades, não se encontra nenhuma que possa coadunar-se às que pelas circunstãncias privilegiadas do nosso clima, se aperfeiçoaram, sobrepujando todas as outras . . .» e «. . . Em parte alguma, porém, encontrou o seu óptimo proporcionando-lhe as melhores condições para a vida evolutiva, como na ilha da Madeira que lhe deu luz, calor, terreno e humidade, que mais ambicionava no conjunto . . .». A posição da Madeira nas grandes rotas do comércio marítimo, explica o tráfego, sempre considerável, do porto do Funchal onde aportavam inúmeras embarcações que vinham buscar produtos que se destinavam aos mercados Flamengos e diversos portos do Mediterrãneo. Há referências datadas do início do século XX sobre exportação de anonas para Lisboa e Londres.

Saber fazer

Devido à boa adaptação da anoneira à orografia especial da ilha da Madeira, ao clima, aos solos e ao saber fazer dos agricultores - que procederam ao apuramento genético de anoneiras provenientes da propagação seminal, que apresentavam as melhores características organoléticas, agronómicas e comerciais (sabor, textura da polpa, índice de sementes, época de produção, tamanho dos frutos, etc) - conseguiu-se seleccionar variedades próprias (identificadas como "Madeira", "Funchal", "P.Vidal" e "Mateus I") resultando assim numa anona da Madeira que se distingue das produzidas noutras regiões do mundo. De acordo com os métodos locais, leais e constantes, foram estabelecidas regras para os solos a utilizar, bem como para a instalação dos pomares e enxertia das plantas, sistemas de rega, fertilização, podas e colheita (dado que a produção é escalonada).

Produção

A "anona da Madeira" é produzida na área geográfica constante do Despacho nº 212/98, da Secretaria Regional de Agricultura, Florestas e Pescas, de 8/9, publicado no Jornal Oficial da RAM, IIª Série nº 178, de 16/9/98; Reconhecida a Denominação de origem pelo Despacho acima; Registada e protegida a Denominação de Origem Madeira, para anona, pelo Regulamento (CE) nº 1187/2000, de 05-06 - JO L 133/19, de 06-06; A cultura ocupará atualmente (2017) uma área de cerca de 104ha e a produção média anual de anona ronda as 600ton.

Área geográfica de produção



Concelhos

FUNCHALMACHICOSANTA CRUZSANTANA

Forma de utilização

Ao natural ou misturada com iogurte ou sorvete, em batido ou noutras utilizações culinárias, principalmente em bolos, pudins e gelados. O licor de anona é igualmente muito apreciado. Aconselha-se o seu uso sobretudo no estado fresco, partida em duas metades e degustada com uma simples colher.

Conselhos de uso

Aconselha-se o seu uso sobretudo no estado fresco, partida em duas metades e degustada com uma simples colher.

Forma

CORDIFORME

Peso

de 100,00g a 2,00kg

Cor Exterior

VERDE

Cheiro

ACENTUADO

Textura Exterior

ESCAMOSA

Cor Interior

BRANCA

Consistência Interior

CREMOSA

Suculência Interior

SUMARENTA

Textura Interior

AVELUDADA

Sabor Interior

SUB-ÁCIDO

Apresentação Comercial

Apresentam-se inteiras, normalizadas e acondicionadas em embalagens de cartão. O conteúdo de cada embalagem deve ser homogéneo, de acordo com o calibre e a categoria ("Extra", "I" e "II").

Condições de conservação / Durabilidade

Manter ao abrigo da luz solar. À temperatura ambiente, o seu período de conservação é reduzido (entre 7 a 10 dias). À temperatura de 8º C e a uma humidade relativa entre 80 e 90%, a conservação aumenta para 12 dias na câmara frigorífica, mais 4 dias a temperatura ambiente (16 dias).

Disponibilidade ao longo do ano

Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez

Bibliografia/Fonte

Ficha resumo "Anona da Madeira"- JO C 229/7 - 12/08/1999; Caderno de Especificações "Anona da Madeira"; A anona na Madeira - DICA - Edição nº 230/2017

Produto

MAÇÃ DE PORTALEGRE - IGP

Fruto proveniente da macieira (Malus Spp.), variedade bravo. As características edafo-climáticas da região proporcionaram o desenvolvimento de uma maçã Bravo com características diferentes (coloração e dimensões) das obtidas na Beira. É uma maçã média, redonda, achatada, de cor amarela esverdeada, com manchas rosáceas e pedúnculo curto, com cheiro pronunciado, e com sabor acentuado e muito doce. Resulta provavelmente de um cruzamento de maçã Camoesa e de uma Melapio ou afim. O seu calibre varia entre 60 e 70 mm.

Produto

FIGO FRESCO DE TORRES NOVAS

O figo colhido em fresco provém de figueirais situados na região de Torres Novas e concelhos limítrofes. Consoante a época de produção, os figos designam-se por lampos (Maio e Junho) e vindimos ( Julho - Setembro). As principais variedades exploradas nesta região, segundo a nomenclatura anterior, são a Princesa, Lampa Preta e Maia, no que diz respeito aos lampos; Princesa, Pingo de Mel, da Ponte, Palmares, Bêbera Branca e Burjassote Branco no que diz respeito aos vindimos. É um fruto de características organolépticas bem marcadas, evidenciando grandes qualidades nutritivas. O figo é rico em vitaminas B e C, contém elevados teores de sais minerais, especialmente cálcio, fósforo e potássio. O seu valor calórico (80 calorias/100g) elege-o como um bom alimento energético. Variedade Princesa - O fruto é piriforme e de grande calibre (12 figos/kg). Epiderme amarelada, polpa clara, carnudo e doce. Maturação em finais de Maio. Variedade Lampa Preta - O fruto é piriforme e de bom calibre (16 figos/kg). Epiderme verde com laivos violáceos. Polpa rosada, carnuda e doce. Maturação na 1ª quinzena de Junho. Variedade Maia - O fruto é turbinado e de grande calibre (10 figos/kg). Epiderme amarelada. Polpa clara, doce. Variedade Pingo de Mel - Fruto piriforme e de bom calibre (23 figos/kg). Epiderme amarelada. Polpa muito clara, muito doce e sumarenta. Maturação na 1ª quinzena de Agosto. Variedade Da Ponte - Fruto globoso e de calibre médio (24 figos/kg). Epiderme verde. Polpa rosada e doce. Maturação na 1ª quinzena de Agosto. Variedade Palmares - Fruto turbinado e de bom calibre (20 figos/kg). Epiderme verde amarelada. Polpa clara e doce. Maturação na 1ª quinzena de Agosto. Variedade Bêbera Branca - Fruto piriforme e de grande calibre (18 figos /kg). Epiderme rosada. Polpa carmim, doce e sumarenta. Maturação na 2ª quinzena de Agosto. Variedade Burjassote Branco - Fruto piriforme e de bom calibre (22 figos/kg). Epiderme verde amarelada. Polpa rosada, doce e sumarenta. Maturação na 2ª quinzena de Agosto. OUTRAS DENOMINAÇÕES: Fruto dos Amores.

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